Disjuntor
10.1 GENERALIDADES A manutenção dos disjuntores de pequeno volume de óleo requer, fundamentalmente, cuidados com os seguintes componentes: Óleo isolante, contatos, buchas, atuador mecânico e circuitos auxiliares. Os cuidados com o óleo são idênticos, em grande parte, aos que são realizados na manutenção de transformadores. Devem ser adotadas, por exemplo, as práticas:
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Extração do óleo para ensaios de umidade e de rigidez dielétrica; Técnica de ensaio de rigidez dielétrica; Enchimento com óleo.
Há porém diferenças no que concerne às características admissíveis para o óleo de enchimento de disjuntores, como se indicará. Também a degradação do óleo num disjuntor, após um certo número de atuações, é muito rápida, devido às decomposições e carbonizações produzidas pelo arco elétrico. Os ensaios de verificação e os tratamentos de óleo serão muito mais freqüentes. A parte mecânica requer cuidados especiais pois dela depende o bom desempenho do disjuntor. Deve ser verificada, no teste de recepção e após manutenções, ou mesmo preventivamente, a simultaneidade dos pólos. Também deve-se proceder, quando necessário, testes de medição dos tempos de abertura e fechamento. Outras verificações muito importantes para a manutenção são:
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Verificação da resistência ôhmica dos contatos principais; Verificação dos contatos auxiliares; Verificação dos resistores de fechamento (se existirem);
Nos disjuntores de corrente alternada de alta e extra tensão é necessário proceder a ensaios mais elaborados que a manutenção deve dominar. Estes ensaios são executados não só na recepção como também após trabalhos de revisão mecânica e elétrica ou de manutenção corretiva. Estes ensaios são normalmente designados como: ensaios sintéticos com métodos de injeção. Pela sua complexidade, só podem ser, normalmente, feitos no fabricante.
10.2 ENSAIOS SINTÉTICOS COM MÉTODOS DE INJEÇÃO Estes ensaios estão descritos em grande detalhe teórico na NBR