Disenteria amebiana
Técnico em Química – Módulo III
DISENTERIA AMEBIANA
Aluna: Thamiris Ribeiro Moraes
Disenteria Amebiana
Disenteria amebiana (também conhecida por disenteria amébica e amebíase) é uma forma de disenteria, ou seja, diarréia dos protozoários sarcodina ou rizópodos (protista). É uma ameba típica, com movimentos por extensão de pseudópodes e capacidade fagocítica, que evoluiu para viver como parasita humano, ao contrário da ameba Entamoeba díspar, muito semelhante mas que raramente causa infecções sintomáticas. A entamoeba tem duas formas, o trofozoíto activo e o cisto infeccioso quiescente.
A entamoeba alimenta-se de bolo alimentar, bactérias intestinais, líquidos intracelulares das células que destrói e por vezes também fagocita eritrócitos. Tem proteínas membranares capazes de formar poros nas membranas das células humanas, destruindo-as por choque osmótico, e adesinas que lhe permitem fixarse às células da mucosa de modo a não ser arrastada pela diarréia. Além disso produz enzimas proteases de cisteína, que degradam o meio extracelular humano, permitindo-lhe invadir outros órgãos e isso é perigoso.
Há muitas estirpes, a maioria praticamente inócua, mas algumas altamente virulentas, e a infecção geralmente não leva à imunidade.
1) Causa da doença:
A causa da amebíase se dá pela infecção de protozoário (Entamoeba histolytica), que pode se beneficiar de seu hospedeiro sem causar benefício ou prejuízo, ou ainda, agir de forma invasora. Neste caso, a doença pode se manifestar dentro do intestino ou fora dele.
2) Sintomas:
Os trofozoítos multiplicam-se alimentando-se do bolo intestinal após as refeições e destruindo por lise devido à formação de poros membranares por proteínas especificas, os enterócitos (células da mucosa intestinal). A maioria das infecções é controlada pelo sistema imunitário, não havendo geralmente sintomas, mas havendo excreção de cistos infecciosos nas fezes. No entanto se existir