Discuta o metabolismo do ferro e o papel desse ferro na formação da hemoglobina
Os sítios fisiológicos de perda de ferro são as células mortas esfoliadas da pele ou mucosas, bem como a menstruação nas mulheres em idade fértil.
Assim, como os seres humanos são incapazes de excretar ferro em excesso de modo regulado, o equilíbrio de ferro é fisiologicamente regulado por meio do controle de sua absorção.
A parte da hemoglobina onde o ferro está ligado é o grupo heme. O ferro chega até ele pelo seu transportador, a transferrina. Através de receptores específicos, o complexo ferro-transferrina liga á membrana da hemácia. A membrana então se invagina em alguns pontos, formando algumas vesículas com o ferro que penetrou e se desligou da transferrina, que por sua vez volta ao plasma sem o ferro para poder transportar outro átomo de fero.
A produção do grupo Heme começa após a entrada de ferro na hemácia. Quando há excesso de ferro na célula, os eritroblastos são chamados de sideroblastos, e quando nos eritrócitos, siderócitos. Essa síntese do grupo heme conta ainda com a participação de muitas enzimas. Quando há defeitos na produção dessas enzimas, podem surgir várias patologias, chamadas porfírias.
A formação da hemoglobina acontece no citoplasma dos eritroblastos.
A hemoglobina é uma proteína globular, de estrutura quaternária, que contém 4 cadeias polipeptídicas (cadeias de globina) e um grupo heme ligado a cada uma das cadeias de globina.
A função da hemoglobina é absorver e transportar o oxigênio no sangue e liberá-lo no tecido. Isso ocorre graças à capacidade de seus átomos de ferro se ligarem com o oxigênio, reversivelmente.
É formada duas cadeias de globina do tipo alfa e duas cadeias de globina do tipo beta, sendo assim um tetrâmero de