Discussão da criação de uma cultura da relevância orçamentária por meio das ferramentas de Comunicação
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO
Rui Márcio de Araujo Dantas
Discussão da criação de uma cultura da relevância orçamentária por meio das ferramentas de Comunicação
São Paulo
2015
Discussão da criação de uma cultura da relevância orçamentária por meio das ferramentas de Comunicação
Projeto de pesquisa apresentado à Escola de Administração de Empresas de São
Paulo da Fundação Getúlio Vargas, como requisito para a conclusão do curso de Pós-
Graduação em Banking.
Campo de conhecimento:
Orientador: Prof. Luis Zanin
São Paulo
2015
SUMÁRIO
1. Introdução 6
1. Introdução
Em 1993, quando o Itaú arrematou o controle do antigo BBA, constituindo, então, o maior banco voltado ao segmento corporativo do país – o Itaú BBA – entre as condições sine quibus non seria realizada tal fusão com o sucesso almejado estava a manutenção do modelo de gestão anterior ao anúncio. Esta decisão gerou a permanência inequívoca de duas culturas organizacionais que, se não são antagônicas e desde então coexistem pacificamente, subsistem por vezes com alguma dose de diferenças de identidade. Entre outras dissemelhanças, cada uma das instituições adotou modelos diversos de custeio. O Itaú BBA adota o modelo popularmente conhecido como “Custeio ABC” (Custeio Baseado em Atividades), cuja definição proposta por Robin Cooper e Robert S. Kaplan (Harvard Business Review, 1991, pág. 130) assevera que este modelo revela as ligações entre a performance de determinada atividade e as demandas que tal atividade origina nos recursos das organizações, o que oferece uma nítida fotografia aos executivos de como produtos, marcas, usuários, facilities, regiões ou canais de distribuição geram e consomem recursos” dentro destas empresas.
Por outro lado o Itaú Unibanco Holding se vale do sistema conhecido como Full Allocation (Alocação Completa de Custos), que divide os custos da