Discussoes conceituais sobre politica social como politica publica e direito de cidadania
Para Marx, uma classe é um grupo de pessoas que se encontram em uma relação comum com os meios de produção – os meios pelos quais elas extraem seu sustento. Antes do avanço da industria moderna, os meios de produção consistiam primeiramente na terra, e nos instrumentos utilizados para cuida da colheita ou dos animais no campo. Logo nas sociedades pré industriais , as duas classes principais eram aquelas que possuíam a terra ( os aristocratas, a pequena nobreza ou donos de escravos) e aqueles que se envolviam ativamente na produção a partir da terra (os servos, os escravos e os camponeses livres). Nas sociedades industriais modernas, as fábricas, os escritores, o maquinário e a riqueza, ou o capital necessário para comprá-los, tornaram-se mais importante. As duas classes principais são formadas por aqueles que possuem esses novos meios de produção – os industrialistas ou capitalistas – e aqueles que ganham a vida vendendo seu trabalho para eles – a classe operária, ou , no termo hoje em dia um tanto arcaico as vezes preferido por Marx, o “proletariado”.
De acordo com Marx, existe, entre classes, uma relação de exploração. Nas sociedades feudais, a exploração geralmente assumiu a forma de transparência de produtos na classe camponesa para a aristocracia. Os servos eram forçados a darem determinada proporção de sua produção a seus amos aristocratas, ou tinham que trabalhar vários dias por mês nos campos de seu senhor para plantarem alimentos consumidos por este e seu séquito. Nas sociedades capitalistas modernas, a fonte de exploração é menos óbvia, e Marx dedicou muita atenção tentando esclarecer sua natureza. No decorrer de um dia de trabalho, raciocinava Marx, os trabalhadores produzem mais do que, na verdade, os empregadores necessitam para compensar o custo de sua contratação. Essa mais-valia é fonte do lucro que os capitalistas conseguem juntar para o seu próprio proveito. Digamos