Discurssão de raça humana e diversidade cultural
A ideia de caracterizar as populações através do termo “raça” é bem antiga, nascida no século XVI produto das grandes navegações e formação de impérios coloniais. Ao longo do tempo adquiriu força, mas através do avanço da biologia com a descoberta do DNA e os estudos genômicos essa ideia passou a ser considerada errada/desnecessária, e não tem base em qualquer ciência seja ela biológica ou social.
A ciência nos diz que todos os seres humanos são oriundos da África Subsaariana e foi daquele continente que os primeiros homo sapiens, nossos ancestrais, evoluíram por seleção natural, conseguiram se adaptar aos mais variados ambientes se espalhando pelo planeta, ao longo de milhares de anos. Assim pode-se concluir que do ponto de vista biológico somos todos um só grupo, com uma grande diversidade resultante do processo de evolução de adaptação da espécie em diversos habitats.
Estudos indicam que o homem é 99,9% geneticamente igual aos outros, apesar da diversidade de tipos físicos existentes nos continentes. Além isso, afirmam que as diferentes cores de pele são em geral são ligadas aos continentes de onde as pessoas e seus ancestrais vieram, essas diferenças são resultantes da quantidade de melanina que é uma proteína que confere pigmentação á pele, ajuda a proteger a mesma dos raios de sol, que podem causar danos graves ao organismo, como queimaduras e até câncer.
No continente Africano onde a insolação é intensa, a população apresenta uma grande quantidade de melanina e consequentemente sua pele é escura. Diferente do continente Europeu onde o clima é frio, a população necessita de pouca melanina, logo sua pele é clara. Dessa forma, as diferenças biológicas entre os humanos estão apenas na camada mais externa da pele, e não em relação às diferenças intelectuais ou de capacidades físicas concretas entre as populações dos diferentes continentes.
Outra questão importante a ser