Discurso Filosófico do filme "A onda"
Gabriel Lima (11) e Joyce Beatriz (18)
No filme “A onda”, podemos observar os principais pensamentos de Hobbes que dizem que os homens são maus e precisam ser controlados pelas sociedade e suas instituições.
O professor começa a fugir dos padrões impostos pela instituição da qual ele pertence, a escola, revelando sua natureza selvagem, logo, ruim; mostrando se egoísta, ao demonstrar ser possível uma autocracia - conforme sua aula propunha ensinar - na atualidade, quando acabou por criar um movimento que lhe desse reconhecimento.
Os alunos que também buscavam fugir dos padrões da sociedade para satisfazer seu
“eu-selvagem”, sem o controle autoritário de um líder real - tomados pelo desejo de serem seus próprios líderes - aceitam facilmente o que o grupo se torna e incentiva esse crescimento desordenado, de algo que aos olhos dos não pertencentes é individualista, egoísta, abusivo e ainda assim muito organizado em suas atividades, onde a união forneceria o poder necessário para confrontar a sua sociedade e com ela as instituições.
Mesmo tendo alguns bocados de definições socialmente ruins, “A onda” é pertencimento, apoio, união e ainda uma família para o personagem que não a tem.
Entretanto, quando todo esse sentimento de segurança ao não ser controlado pelo professor responsável pelo ponta pé inicial do movimento, o exercício de aula, e que deveria seguir o papel da escola, como instituição impositora de regras - pelo fato deste estar com o ego inflado, causando assim a dependência absurda que causa a tragédia final do longa.
Os princípios de Hobbes são, novamente, demonstrados claramente em relação ao
“descarte social” dos contrários as ideologias do grupo. A força do pertencimento é fortemente exposta quando vemos os alunos se virando contra aqueles que não fazem parte do grupo e têm ideias diferentes em relação “A onda”. Aqueles que contraria as propostas de intervenção social e não aceitam as