Discurso do Metodo - Rene Descartes - Parte 4
Disciplina: Metodologia Científica
A dúvida metódica
A dúvida metódica tornou-se uma referência importantíssima e um clássico da filosofia moderna;
Trata-se de um exercício da dúvida em relação a tudo o que ele, Descartes, conhecia ou pensava até então ser verdadeiro. A dúvida cartesiana é dita “metódica” porque vai se ampliando passo a passo, de maneira ordenada e lógica, partindo de ideias mais simples e concretas até chegar às mais gerais e abstratas; e “radical e hiperbólica” porque vai atingindo tudo e chega a um ponto extremo em que não é possível ter certeza de nada, nem de que o mundo existe.
A primeira verdade indubitável: o Cogito Ergo Sum
Se propõe, logo no início da primeira meditação, colocar em questão todas as coisas sobre as quais possamos ter a menor dúvida, buscando sempre atingir uma verdade inquestionável. Para tanto questionou e colocou em dúvida todo o conhecimento aceito como correto e verdadeiro.
Ao colocar em dúvida todo o conhecimento que, então, julgava ter, concluiu que apenas poderia ter certeza que duvidava. Descartes concluiu que: Se eu duvido, não há dúvida alguma de que “eu” existo, pois só algo que existe pode duvidar de alguma coisa.
Por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, Descartes então concluiu que podia ter certeza de que existia porque pensava.
A essência do homem está no pensamento
Ao descobrir a minha essência, descubro a diferença entre alma e corpo.
Só existo enquanto penso.
A existência da alma ou do pensar é totalmente indistinta do corpo.
Descartes fala que a alma está unida ao corpo todo, e que ela exerce suas funções mais particularmente a partir da glândula pineal, ele diz que a alma consegue decifrar as imagens projetadas pela glândula pineal, mas não se sabe como ocorre esse processo no interior da alma
O critério da verdade
A certeza inabalável do "penso logo existo" levou Descartes a