Discente
Aspectos psicossociais do AVC
10/06/2009
O acidente vascular cerebral (AVC) é uma condição neurológica muito comum, que influencia a vida do paciente e de seus familiares. De acordo com estudos realizados em nosso país, o AVC é a primeira causa de morte, sendo considerada também a principal causa de incapacidade física e mental, elevando os números de aposentadoria por invalidez. Por essas razões, as pessoas que têm AVC podem ter prejuízos nas atividades da sua vida diária, no trabalho, no lazer e podem apresentar quadros de depressão e baixa qualidade de vida. Tudo isso faz com que o paciente com AVC tenha dificuldades nas atividades diárias e nas relações sociais e familiares.
Mas, antes de falar do que acontece depois que uma pessoa teve AVC, vamos falar dos fatores de risco que levam ao AVC. Como se sabe, os fatores de risco são vários, porém, vale ressaltar que alguns deles podem ser modificados por comportamentos adequados e estilos de vida mais saudáveis. Quais são esses fatores de risco? Tabagismo, etilismo, obesidade, sedentarismo, fatores psicossociais.
O tabagismo é um dos principais fatores de risco e, por ser um estímulo externo e comportamental, é a principal causa isolada de morte que podemos prevenir. O efeito do cigarro, como fator de risco para o AVC, depende do número de cigarros fumados e do tempo de consumo. Porém, o mais importante é que estudos mostram que quando as pessoas adotam hábitos saudáveis, como não fumar ou parar de fumar, o risco de acontecer um AVC diminui significativamente. O etilismo, outro fator de risco para o AVC, recebe influência de variáveis comportamentais, da história de vida, dos hábitos da pessoa e, por isso, precisa ser tratado. O tratamento pode ser feito com a ajuda de medicamentos e psicoterapia (com treinamento de habilidades comportamentais para parar e prevenir recaídas), visto que as pessoas que fumam ou bebem têm dificuldade para deixar o vício sozinhas.
Já a obesidade, é um fator de