Dirofilária
Várias espécies são acometidas por esse nematelminte, estas incluem cão, o lobo, a raposa, e o coiote. Ocasionalmente o gato, o leão-marinho, o furão são, também eles, infectados e afectados com microfilaremias transitórias e dessa forma contribuem como fonte de infecção para os mosquitos durante curtos períodos.
Dirofilaria immitis é de cor branca que pode medir mais de 30 cm de comprimento. Os machos e as fêmeas possuem destinção de morfologia. Os machos são menores e terminam em espiral, já as fêmeas, possuem a vulva logo atrás do esôfago e não terminam em espiral. As fêmeas são ovovivíparas e eliminam as larvas na circulação sanguínea do hospedeiro, estes, sem baínha, fusiformes, com a extremidade cefálica mais estreita que o corpo e com a cauda longa, pontiaguda e reta.
Ciclo Biológico
O ciclo biológico desse nematode é relativamente longa em relação aos outros. As larvas passam por cinco estádios, desenvolvendo-se tanto no hospedeiro intermediário, que é o vetor, como no hospedeiro definitivo vertebrado.
Os hospedeiros intermediários, mosquitos fêmeas hematófagos do gênero Culex, Aedes, Psorophora, Mansonia ou Anopheles no momento da alimentação ingerem a microfilária ou larva L1 que circula no sangue do animal já infectado. Já no interior do hospedeiro intermediário, a larva sofre mudanças de L2 a L3 nos túbulos de Malpighi (principais excretores dos insetos) e depois migram para a cabeça e aparelho bucal do vetor. O tempo necessário para que as microfilárias se tornem infectantes está diretamente relacionado com a temperatura.
Quando as larvas se encontram no seu estado infectante (L3), estas, se direcionam para o aparelho bucal do inseto. A pele lesada por ocasião da picada do mosquito em sua alimentação permite o contato da hemolinfa contendo as microfilárias, que penetram no tecido subcutâneo ou subseroso do hospedeiro definitivo.
As larvas já no interior do hospedeiro, migram para os músculos onde