trabalho pequenos
As helmintoses constituem um problema grave sócio-econômico, pela alta prevalência entre os animais domésticos e silvestres e por algumas deles serem zoonoses. Com isso, a necessidade de novos estudos e abordagens terapêuticas tem sido de extrema importância para o controle eficaz das manifestações clínicas, muitas vezes exarcebadas, provocadas pela presença do parasito no organismo do animal.
No presente estudo avaliou-se a ocorrência de parasitoses provocadas por helmintos pulmonares em cães e gatos domésticos, assim como, as formas de diagnóstico, controle e tratamento dessas parasitoses, no Brasil e no mundo.
Temos hoje descrito na literatura helmintos que possuem ciclos biológicos diretos com tropismo pelos pulmões e suas adjacências. Há também helmintos que fazem nos pulmões muda de fases, devido a um ciclo indireto repleto de migrações.
Os principais helmintos com tropismo pulmonares são: Angiostrongylus vasorum Aelurostrongylus abstrusus, Crenosoma vulpis, Capillaria aerophila, Filaroides hirthi, Filaroides milksi, Filaroides rostrarus, Oslerus osleri , Paragonimus kellicotti e Dirofilaria immitis.
Os principais helmintos com migrações e muda de fases nos pulmões são: Ancylostoma caninum, A. braziliense, A. tubaeforme, Strongyloides spp, Toxocara canis, T. cati, Schistosoma spp, Equinococcus granulosus, E. equinus e E. multilocularis.
O objetivo, no entanto, deste estudo é o levantamento de dados de helmintos com atividades e conseqüências clinicas ao parênquima pulmonar e suas adjacências. Para isso foi utilizado referencias bibliográficas com base nos helmintos com tropismo pulmonar.
2. Revisão de bibliografias
Angiostrongylus vasorum
São nematódeos da superfamília Metastrongyloidea, pequenos, visíveis a olho nu, com distribuição cosmopolita. Possuem predileção pelo ventrículo direito, artérias pulmonares, pulmões e suas adjacências. Por ter ciclo de vida indireto apresentam hospedeiros intermediários (molusco gastrópodes ou