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Ainda que opiniões pró-Rússia tenham sempre tido forte destaque na Crimeia, até há pouco moradores locais tinham acesso a uma variedade de fontes noticiosas - tanto do lado de Kiev quanto do de Moscou, sendo a TV o meio mais popular.
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Isso mudou drasticamente no início deste mês, quando emissoras ucranianas foram removidas da transmissão tradicional e a cabo na Crimeia. Algumas foram substituídas por emissoras russas, que são duramente críticas ao governo interino no poder em Kiev.
Jornais locais também são praticamente unânimes em promover visões pró-Rússia, reforçadas por propagandas e panfletos distribuídos nas ruas.
Diversos sites foram lançados para promover o referendo - aprovado pelos Parlamentos de Crimeia e Rússia, e criticado pelo Ocidente -, bem como a aproximação com a Rússia (lembrando que a maioria dos moradores da Crimeia tem etnia russa).
E outdoors foram espalhados pelas ruas da Crimeia alegando que a população terá de escolher entre duas opções: uma delas mostra o mapa da Crimeia pintado com a suástica nazista; a outra, o mapa da Crimeia pintado com as cores da bandeira russa.
Também há relatos de que estão sendo distribuídos panfletos argumentando que os padrões de vida são melhores na Rússia do que na Ucrânia. Um deles diz que a Crimeia tem de escolher bem, ou "neonazistas ucranianos vão nos tirar tudo por meio de subornos e chantagens".
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