Direito
1. Zelai apenas por vossos interesses;
2. Não honreis a mais ninguém além de vós;
3. Fazei o mal, mas fingi fazer o bem;
4. Cobiçai e procurai fazer tudo o que puderes;
5. Sede miseráveis;
6. Sede brutais;
7. Lograi o próximo toda vez que puderdes;
8. Matai os vossos inimigos e, se for necessário, os vossos amigos;
9. Usai a força em vez da bondade ao tratardes com o próximo;
10. Pensai exclusivamente na guerra.
Síntese da obra Dirigido aos governantes, “O Príncipe“, pode ser perfeitamente aplicado ao cidadão comum, pois apresenta uma lição sobre as reais intenções de um governante ambicioso, que usava todas as armas para conseguir o que queria. Na época, os mais ricos acharam que, esse livro, servisse para ensinar ao Duque como tirar deles todas as riquezas, e os mais pobres julgaram “O Príncipe” como um documento destinado a orientar aos ricos como tirar a liberdade dos pobres. É certo, porém que, até hoje, ele tanto serve de manual de instruções, ou livro de cabeceira, aos governantes de plantão; como também, permite às camadas populares uma melhor percepção do que é capaz de fazer um político ganancioso, ainda no tempo presente, para conquistar ou para se perpetuar no poder. Do início ao fim do livro, Maquiavel, para quem a finalidade da arte política é a manutenção do poder, induz aos governantes às decisões ditadas pela força. Impera a chamada lei do mais forte ou mais esperto. Suas idéias os recomendam a assumirem suas “feras”, ou seja, a adotarem praticas animalescas; nas ações agressivas, na demarcação territorial, no ritual e no estabelecimento da hierarquia social – funções do instinto animal geradas no complexo réptico, parte cerebral mais primitiva. O poder maquiavélico consiste num poder sub-reptício, onde suas intenções e finalidades são dissimuladas, utilizando-se de meios secretos e ocultos, imorais, agressivos e perversos para alcançarem seus objetivos. Isso demonstra que o autor, com essas idéias possa