Direito
Fábio França, Isaac Rocha, Luciano Coelho, Marcos Felipe, Sandro Barboza e Tassia Cristina Martins1 Cláudia Rodrigues2
Vamos falar aqui da Declaração Universal dos Direitos Humanos, traçaremos um histórico até a sua promulgação pelas Nações Unidas em 1948, onde o mundo, que vivia um pós 2° Guerra Mundial, se encontrava estarrecido com as atrocidades ocorridas e passava por grandes transformações que mudaram a história política, social e econômica da humanidade que a partir daí é dividida em dois blocos, com um conflito psicológico, a chamada Guerra Fria, onde de um lado estava os países capitalistas, liderados pelos Estados Unidos da América (EUA), e de outro, os países socialistas, tendo à frente a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
Tentaremos entender a importância desta Carta para a humanidade e sua influência no Brasil, até a chegada da Ditadura Militar onde os direitos foram mutilados, entendendo porque ocorreu este golpe, quais foram os principais personagens, a conjuntura interna e se houve influência externa nesse evento. A partir daí, com as políticas anti-democráticas adotada pelos militares, falaremos mais precisamente do respeito aos direitos humanos, numa ótica musical. Vamos entender o papel dos compositores com suas músicas de protesto, neste período sendo propagadora de opiniões, tendo em seus artistas verdadeiros militantes da DEMOCRACIA, com suas músicas, muitas vezes censuradas pelo regime, que criou departamentos para este fim, e como eles faziam para, de alguma forma, gravar suas músicas, quais os artifícios usados por eles para exercer um dos direitos mais básicos do ser humano, positivado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo Brasil era signatário, de ter liberdade de opinião e de expressão como seu artigo XIX descreve:
“Todo o ser humano tem direito à liberdade de opinião e de expressão; este