direito
Devido aos dobramentos cefalocaudal e lateral do embrião, parte do endoderma que reveste o saco vitelino é incorporado ao embrião para formar o intestino primitivo. Sendo que o resto do saco vitelino e o alantóide permanecem fora do embrião. Reparem a imagem:
Após o dobramento do embrião é observada a formação do estomodeu ou boca primitiva. Este é verificado como uma depressão do ectoderma separada da porção cefálica do intestino anterior (faringe primitiva) pela membrana bucofaríngea, que posteriormente se desintegra de modo a haver comunicação entre o estomodeu e o intestino anterior. O estomodeu, a princípio, no eixo longitudinal, é limitado superiormente pelo tubo neural , caudalmente pela eminência cardíaca e lateralmente pelo primeiro arco faríngeo. Com o desenvolvimento dos arcos faríngeos o estomodeu é afastado da eminência cardíaca, de modo que o assoalho da boca agora é formado pelo revestimento epitelial do primeiro arco. Vide imagem:
Os arcos faríngeos possuem uma mesma estrutura básica. Sua superfície interna é revestida por endoderma, sua região central consiste em mesênquima derivado da crista neural e do mesoderma e sua superfície externa é formada por ectoderma. Os arcos faríngeos são formados da parede da faringe primitiva, ao qual se localiza na porção cefálica (anterior) do intestino anterior, sendo esta separada da porção caudal (posterior) pelo brotamento traqueoesofágico. Devido a proliferação celular (desenvolvimento) do mesoderma lateral dessa região e de células derivadas das cristas neurais são formados os arcos esofágicos. Estes são caracterizados por possuir uma barra de cartilagem, derivada das células da crista neural, músculo estriado, derivado do mesênquima adjacente à barra cartilagínea, artéria e um nervo cranial. Vide imagem:
São formadas seis dilatações (arcos) de forma cilíndrica, que crescem a partir da parede lateral da faringe, passam por debaixo do assoalho da faringe