direito
A comunicação sempre esteve presente entres os sereis vivos. O bebê não sabe falar, mas se tem fome, chora comunicando o desejo de ser alimentado. Comunicar-se faz parte da vida de todos os seres vivos. As plantas, por exemplo, comunicam a vida através das estações: nascem, crescem, florescem e um dia morrem. Cada fase da vida é um estímulo à comunicação contínua. Os animais não falam – são privados da comunicação verbal/falada. Mas sabem bem utilizar de um outro tipo de comunicação: sonora e corporal. O cachorro, por exemplo, se comunica através do latido. A maneira como se comportam e agem, são pistas para comunicar algo. Até através da natureza podemos perceber a comunicação. Se o céu escurece, por exemplo, sabemos que vai chover. Se o sol se anima logo de manhã, é sinal de um dia caloroso. A direção do vento também indica o rumo da chuva. O vento é um ilustre orientador.
Assim de acordo com o contexto e necessidade, ela se apresenta de diferentes formas: ora expressam múltiplas situações pessoais, interpessoais, grupais e sociais de conhecer, sentir e viver, que são dinâmicas, que vão evoluindo, modificando-se, modificando-nos e modificando os outros.
No ato de comunicação entre os sereis humanos, há processos que se classificam em grau de profundidade e/ou autenticidade.
Para o Professor de Comunicação na ECA-USP, José Manuel Moran, comunicação superficiais é que expressam mais a exterioridade das coisas.
Já as comunicações mais profundas estão relacionadas tanto com o exterior quanto com interior, que desvenda quem somos como pensamos, por que agimos de determinada forma.
Coerentemente a nossa percepção de nós mesmos e dos outros
No que tange a autenticidade, o professor Moran traduz nos aspectos que expressam o que somos, até onde nos percebemos que manifesta.
A inautenticidade, nesse sentido, seria que percebemos, pensamos e sentimos, que servem a determinados propósitos, que podem levar-nos a deturpar a leitura