Direito
Processo de socialização nas organizações e suas implicações sociais e administrativas.
A socialização é um processo contínuo por meio do qual o indivíduo ao longo de sua vida aprende (identifica) hábitos e valores característicos que o ajudam no desenvolvimento de sua personalidade e na integração de seu grupo, tornando-o sociável. Hábitos estes que não são inatos.
Durkheim (1987) ressaltava a importância da socialização ao mostrar que a sociedade só pode existir porque se interioriza no ser humano, moldando sua vida, criando sua consciência, suas ideias e valores.
Apesar da pertinente abordagem sociocultural, faz-se necessária abordá-la, também, visando a sua praticidade administrativa e organizacional. Isso é visto, por exemplo, ao pensar nas organizações como verdadeiros institutos agregadores de pessoas e sistemas, a qual desenvolve pessoas e cultura.
No caso de começar um novo emprego, o trabalhador passa a dedicar uma parte de sua pessoa à organização e, em compensação, passa a receber dela uma série de recompensas materiais, sociais e psicológicas.
Estudos mostram que a alta expectativa por parte da organização pode produzir um aumento nas contribuições da pessoa, e grandes contribuições elevarão, de forma semelhante, as expectativas. Porém, na mesma proporção floresce as expectativas por parte de seus colaboradores, visando além dos benefícios, por ela oferecidos, ao bem estar na sua atuação ali desempenhada.
Em suma, podemos afirmar, baseando-se em Van Maanen, que a socialização organizacional é o processo por meio do qual um indivíduo aprende valores, normas e comportamentos exigidos, o que lhe permitirá participar como membro de uma organização, e esse processo é contínuo durante toda a carreira do indivíduo na organização.
Logo, esse processo pode ser benéfico ou pode apresentar falhas, dependendo da visão e/ou da abordagem adotadas. Podem-se destacar - nessas perspectivas - a rejeição por parte do