Direito e legislação
Qual a contribuição do humanismo para a psicologia.
A primeira é a de que o homem não é um “bicho que fala”, mas ele é a própria palavra, isto é, ele é a palavra. A segunda proposição é que isto não é “poesia” ou jogo de palavras, como talvez possa parecer. Trata-se de uma afirmação muito precisa que nos coloca num outro âmbito de considerações, ou seja, que implica mudança radical de ponto de vista. A terceira é justamente que essa mudança radical de ponto de vista é o que mais caracteriza a contribuição do humanismo para a psicologia. Não se trata, com efeito, nem de uma mudança de objeto, nem de uma mudança de métodos e nem mesmo, quem sabe, de uma mudança teórica.
Pode – se descrever que como é que tudo isso se articula numa espécie de história geral de conflitos e fantasias, e que se aplicaria á todas as pessoas ou á maioria (psicologia do desenvolvimento). O modo de ser de uma pessoa é a repercussão individual de problemas ou situações coletivas bem caracterizáveis.
A decifração do sentido só será um discurso no presente se for vivencial, experencial, uma vivência do próprio sentido criando novos sentidos. É enfrentando os desafios que vou decifrando os sentidos e criando novos sentidos. A decifração dos sentidos que permanece no atual identifica-se com o enfrentamento dos desafios, e não é apenas um estudo deles. O homem atual, portanto, encontra-se no assumir as questões de sentido e isso significa uma reviravolta completa de perspectivas (do homem - resultado para o homem atual). E é exatamente essa reviravolta que faz o sentido do humanismo na psicologia. No sentido estrito o humanismo é um movimento cultural, europeu, tendo seus primórdios já no século XIX, e que esteve intimamente ligado á renascença. Mas é talvez daí que o termo tenha se generalizado podendo ser aplicado a qualquer filosofia que coloque o homem no centro de suas preocupações, ou como um adjetivo aplicável a outros movimentos, como é o