DIREITO UNIGENITO
Nos últimos anos cresceu largamente a difusão da Leitura Orante da Palavra. Na rea-lidade, este é um modo de orar presente já nos primeiros séculos da Igreja. E atravessou os séculos. Hoje é grande o número de evangelizadores que adotam este caminho para cultivar sua intimidade com Jesus Cristo, aprofundar sua consciência de discípulos e aprender a dialogar com seu Senhor. Todos os grandes evangelizadores, também os homens e mulheres de profunda santidade cultivaram estreitos vínculos com a Palavra de Deus. Na tradição bíblica a “Palavra” é a própria pessoa a falar. Claro, este é um caminho que requer perseverança. É como se se reaprendesse a orar. E catequista apaixonado pela Palavra, guardará profundas afeições à pessoa de Jesus. E transmitirá esta experiência. É necessário método. Existem vários. É preciso também disciplina. O que vem a seguir é um método bastante acessível, possível a todo o catequista que pretende tornar intérprete fiel do modo de Jesus amar os seus. Eis os passos a praticar.
1) Pacificação interior. Este primeiro passo ainda não é Leitura Orante. Mas sem ele não é possível, ao catequista, preparar-se para a oração. Uma das mais frequentes dificuldades que se ouve, por parte de quem está em busca de experiências pessoais de oração, refere-se ao problema da falta de concentração para poder orar. De fato, quando alguém quer se recolher, em busca do necessário silêncio interior, afloram à mente muitas questões do quotidiano: inquietações, conflitos, temores, compromissos, necessidades, contas a pagar... Ao final parece que a oração ficou sem aquele fundamental “encontro pessoal com Jesus Cristo”.
Com a expressão “pacificação interior” se quer falar daquela indispensável ambientação da interioridade para o “encontro com o Senhor”. Trata-se de exercícios muito simples, de fácil execução. Mas sem eles não é possível “ouvir” o Senhor que quer falar pela sua Palavra. Estes exercícios de pacificação