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O método indutivo é um processo de raciocínio que parte de dados particulares, premissas, e logo, infere-se uma verdade geral ou universal, não contida nas partes examinadas. As conclusões são prováveis, aparentam ser verdadeiras. Parte de premissas de fenômenos observados para conclusões gerais de fatos não observados. Os antecedentes enumeram apenas alguns casos observados, ao passo que a conclusão já é geral, universalizada. A partir da descoberta da relação entre dois fenômenos observados, passa-se a conclusão de que essa relação é necessária e universal.
A) Observação dos fenômenos e sua posterior análise.
B) Descoberta da relação essencial entre os fenômenos (idênticos) analisados, por meio da comparação.
C) Generalização da relação, aplicando uma classificação geral a todos os fenômenos ainda não observados (aspecto quantitativo).
- Nas mesmas circunstâncias, as mesmas causas produzem os mesmos efeitos.
- O que é verdade de muitas partes suficientemente enumeradas de um sujeito, é verdade para todo esse sujeito universal.
- A indução se apoia no determinismo da natureza.
-Dois casos que não diferem em sua natureza representativa contam simplesmente como um só caso.
a) Qual a justificativa para as inferências indutivas? A expectativa nos faz acreditar que existe certa regularidade nas coisas, e por isso, o futuro será como o passado.
b) Qual a justificativa para a crença de que o futuro será como o passado? As observações repetidas, feitas no passado, geram em nós certa regularidade no mundo, no que se refere a fatos e fenômenos. Logo, analisando-se alguns seres do mesmo gênero, a conclusão é estendida a todos do mesmo gênero, devido a CONSTÂNCIA DAS LEIS DA NATUREZA E PRINCÍPIO DO DETERMINISMO.
Formas: a)Completa ou formal (Aristóteles): Indução que parte de todos os casos, comprovada pela experiência. Não leva a novos conhecimentos, tudo já se conhece.
b) Incompleta ou científica (Galileu e Bacon): Induz de alguns casos adequadamente observados