Dinheiro no Brasil
No mundo antigamente, todas as mercadorias eram apenas trocadas. O valor atribuído a elas era avaliado pelo tempo de produção, pela força de trabalho envolvida e também pelo grau de importância da troca. Com a origem do dinheiro, na forma de moeda, o valor do produto não dependia mais da força de trabalho envolvida na sua produção. E com a origem de bancos, o dinheiro passou a ser a própria mercadoria. A criação de um objeto metálico com valor estipulado pelo estado denominado “dinheiro” é de origem grega no século VII a.C (600 anos). Antes da origem do dinheiro, diversos artigos foram utilizados como objeto de troca, como o chocolate no comércio asteca, as mulheres escravas e o bacalhau seco na Idade Média. Gravadas nas moedas, estão as características de uma nação, e geralmente, uma personalidade muito importante em um dos lados da moeda. O primeiro rosto a ser gravado em uma moeda foi o de Alexandre, o Grande. Antigamente, as moedas eram produzidas artesanalmente e não eram todas idênticas, diferente das moedas atuais, onde o feitio é produzido por máquinas, e todas as moedas são simétricas.
Escambo
A moeda, como hoje a conhecemos, é o resultado de uma longa evolução. No
início não havia moeda. Praticava-se o escambo, simples troca de mercadoria
por mercadoria, sem equivalência de valor.
Assim, quem pescasse mais peixe do que o necessário para si e seu grupo
trocava este excesso com o de outra pessoa que, por exemplo, tivesse
plantado e colhido mais milho do que fosse precisar. Esta elementar forma de
comércio foi dominante no início da civilização, podendo ser encontrada, ainda
hoje, entre povos de economia primitiva, em regiões onde, pelo difícil acesso,
há escassez de meio circulante, e até em situações especiais, em que as
pessoas envolvidas efetuam permuta de objetos sem a preocupação de sua
equivalência de valor. Este é o caso, por exemplo, da criança que troca com o
colega um brinquedo