Dinamicas de grupos
A psicologia comunitária surge, no Brasil, em meados da década de 60 buscando deselitizar a profissão, por um lado, e por outro buscando a melhoria das condições de vida da população trabalhadora, através da utilização de teorias e métodos da psicologia em comunidades de baixa renda. Os trabalhos de psicologia comunitária partem de um levantamento das necessidades e carências vividas pelo grupo-cliente, sobretudo no que se refere às condições de saúde, educação e saneamento básico. Para tanto, procura-se trabalhar com grupos populares para que eles assumam progressivamente seu papel de sujeitos de sua própria historia, conscientes dos determinantes políticos e sociais de sua situação e ativos na busca de soluções para os problemas enfrentados. O objetivo principal, portanto, é a transformação do indivíduo em sujeito. Este trabalho apresenta assuntos trabalhados em sala durante a aula de Psicologia Comunitária. Irá abordar a importância da atuação e contribuição do profissional de psicologia na comunidade.
Atuação do Psicólogo Comunitário no CRAS e SUAS
Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP), as atividades do Psicólogo no CRAS devem estar voltadas para a atenção e prevenção a situações de risco, objetivando atuar nas situações de vulnerabilidade por meio do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. E por meio do desenvolvimento de potencialidades, aquisições pessoais e coletivas intervir em situações de vulnerabilidades. A primazia do CRAS é que este seja um espaço para desenvolver o protagonismo de seus usuários com ações locais que estimulem a convivência, a socialização e o acolhimento de famílias cujos vínculos familiares e comunitários não foram rompidos. A PNAS (BRASIL, 2004) define que o CRAS ofereça ou articule a oferta dos seguintes serviços e programas: Programa de Atenção Integral às Famílias (PAIF); centro de convivência para idosos; programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da