Din Mica Da Transfer Ncia
Neste texto, Freud fala da principal forma de análise, que se dá a partir da transferência. A partir deste texto, compreendemos o porque a transferência é mais intensa nos indivíduos em análise, e porque Freud permanece com o enigma de que a transferência surge como a resistência mais poderosa ao tratamento, e que fora dela, deve ser encarada como veículo de cura e condição de sucesso. De forma complexa, confusa, Freud desenrola o assunto com certa dificuldade de expressar. A resposta à questão não é vista com facilidade, e Freud define a questão da resistência. Como dito no primeiro texto publicado aqui, a resistência nada mais é, do que o que te impede de seguir em determinado ponto. Ao ingressar em um paciente, onde a resistência se faz sentir tão claramente, é neste ponto que a transferência entra em cena. De acordo com Freud, a idéia transferencial penetra à consciência pois ela satisfaz a resistência, e que, ainda de acordo com ele, este tipo de evento ocorre inúmeras vezes no decurso de uma análise. Neste momento, podemos perceber vagamente o que Freud tenta dizer sobre a transferência ser o padrão mais forte de resistência. Eles estão tão interligados, se desenvolvendo juntos, que em algum momento essa dinâmica se entrelaça. Como Freud mesmo cita, o papel que a transferência desempenha no tratamento, só pode ser explicado se entrarmos na consideração das suas relações com a resistência. Em um dado momento, Freud frisa a distinção entre a transferência negativa, e a positiva. Neste momento, observamos que a transferência deve ser moldada constantemente, de forma a não dar espaço para a resistência. Devemos saber diferenciar a transferência de sentimentos afetuosos (positiva), da transferência de sentimentos hostis (negativas) e tratar separadamente os dois tipos de transferência.
Mesmo com as explicações da resenha acima, como no primeiro texto, podem surgir dúvidas. Separei duas das dúvidas