Dimensionamento De Tanque Septicos N Saneamento Basico
DECIV – DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
Tanques Sépticos e Disposição de
Efluentes de Tanques Sépticos
DISCIPLINA: SANEAMENTO
PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com
Conceito
Tanques sépticos
Unidade cilíndrica ou prismática retangular, de fluxo horizontal, para tratamento de esgotos por processos de sedimentação, flotação e digestão.
Utilização
NBR 7229 indica tanques sépticos para:
-
Áreas desprovidas de rede pública coletora de esgotos;
Como alternativa de tratamento de esgotos em áreas providas de rede coletora local;
Quando da utilização de redes coletoras com diâmetro e/ou declividades reduzidos.
Tanque Séptico
Esquema de tanque séptico de câmara única
Funções
Separação gravitacional da escuma e dos sólidos, em relação ao líquido afluente, vindo os sólidos a se constituir em lodo;
- Digestão anaeróbia e liquefação parcial do lodo;
- Armazenamento do lodo.
-
Configuração do reator
-
Câmara única
Câmaras em série
Câmaras sobrepostas (tanque Imnhoff)
Eficiência
-
DBO: 30 a 55%
Sólidos suspensos: 20 a 90%
Óleos e graxas: 70 a 90%
Sistema de Tanque Séptico
NBR 13969 – Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – Projeto, contrução e operação.
Sistema Tanque Séptico – Filtro
Anaeróbio
Sistema tanque séptico – filtro anaeróbio
Figura 1 – Sistema Tanque e Filtro Anaeróbio pré moldados em concreto
Fonte: Davi Madureira.
Configuração do reator
Dispositivos de entrada e de saída
Objetivo: coletar líquido sob a camada de escuma e sobre a camada de lodo.
Imersão do dispositivo de entrada
(≥ 10 cm)
h
I≤2% nos últimos 12m
Mín. 40 cm
Mín. 120 cm
Configuração do reator
Finalidades do dispositivos de entrada:
Evitar perturbações hidráulicas no interior do tanque;
- Direcionar o fluxo dos esgotos para o fundo do tanque; - Evitar que os novos dejetos afluentes ao tanque se misturem diretamente com o líquido já depurado;
- Evitar o retorno de