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O culto da memória dos antepassados
‘’Naquele tempo os mortos estão vivos, ninguém duvida’’ Georges Duby
As famílias nobres relembravam e evocavam mortos e antepassados das suas ascendências para trazer ao presente os feitos valorosos das suas linhagens. Como passá-lo de boca em boca e registá-los em túmulos não bastava para não se perderem as lembranças, os senhores fizeram escrever as suas memórias ancestrais. Nasceu, assim, uma literatura genealógica que se difundiu largamente entre a nobreza europeia dos séculos XIII e XIV. Em Portugal, este género literário foi muito cultivado, dando origem aos livros de linhagem ou nobiliários. A mais interessante das obras deste género é o 3º Livro das Linhagens, de D. Pedro. É uma mistura de lendas e narrativas fantásticas com personagens reais, fortemente impregnado do espírito da cavalaria.
Excerto, ‘’O Nobiliário do Conde D.Pedro’’
A difusão do gosto e da prática das viagens
Durante os séculos XII e XIV, os Europeus adquiriram uma nova visão do mundo.
Assim, as viagens realizavam-se devido a alguns motivos, neste caso: Económicos, políticos e religiosos.
As viagens de curta duração denominavam-se por locais ou regionais, já as de longa duração por internacionais.
Existiam vários viajantes: mercadores, missionários, diplomatas, cavaleiros andantes e desenraizados em busca de uma vida melhor.
As viagens de negócios muniram os mercadores de conhecimentos, pois assim aprendiam novas línguas, elaboravam dicionários e guias de viagem.
Expedições
O pioneirismo destas expedições pertence aos italianos, pois os irmãos Niccoló e Matteo Polo foram os primeiros a chegar á China. Os irmãos Polo