Dilma
Nascida em família de classe média alta e educada de modo tradicional, interessou-se pelos ideais socialistas durante a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares). Após um ano de clandestinidade, saindo de Belo Horizonte em janeiro de 1969, passando pelo Rio de Janeiro e mais tarde São Paulo, Dilma foi capturada na Rua Augusta em janeiro de 1970.
Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Oban (onde passou por sessões de tortura) e depois no DOPS.
Participou da equipe que formulou o plano de governo na área energética na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República em 2002, onde se destacou e foi indicada para titular do Ministério de Minas e Energia. Novamente reconhecida por seus méritos técnicos e gerenciais, foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil devido ao escândalo do mensalão, crise que levou à renúncia do então ministro José Dirceu. Foi considerada pela Revista Época uma dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.Em abril de 2007, Dilma já era apontada como possível candidata à presidência da República.[69] No mês seguinte, Dilma afirmou que era simpática à ideia.[70] Em outubro do mesmo ano, jornais estrangeiros, como o argentino La Nación e o espanhol El País, já indicavam que ela era um nome forte à sucessão de Lula.[71][72] Lula passou a fazer uma superexposição de Dilma para testar seu potencial como candidata.[73] Em abril de 2008, a The Economist indicava que sua candidatura não parecia ainda viável, pois era pouco conhecida, ainda que