Dilma reafirma disposição de negociar acordo comercial com União Europeia
A oferta brasileira a ser apresentada à UE foi aprovada em outubro pela Câmara de Comércio Exterior, presidida pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, que acompanhou a visita da Presidenta à Europa – por ocasião da aprovação, o ministro era Fernando Pimentel. Neste momento, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai trabalham na consolidação de uma oferta comum a ser apresentada aos europeus. O presidente do Conselho da União Europeia, Herman Van Rompuy, disse que o "livre comércio é a melhor resposta para os desafios econômicos" e agradeceu os avanços apresentados nas negociações.
Dilma disse estranhar a contestação feita pela UE na Organização Mundial do Comércio (OMC) aos programas da Zona Franca de Manaus e ao Inovar-Auto, que concedem incentivos fiscais a empresas que produzam no território brasileiro. De acordo com a presidenta, os dois programas são essenciais para a economia brasileira, sendo o Inovar-Auto um importante projeto tecnológico do país com a participação predominante de empresas europeias.
A Zona Franca, segundo a Presidenta, é fundamental para a conservação da Floresta Amazônica. "A Zona Franca de Manaus não é uma zona de exportação. É de produção para o Brasil e nela se gera emprego e renda", destacou. "Portanto, ela tem um objetivo, que é evitar o desmatamento". Em dezembro, a União Europeia (UE) iniciou uma consulta à organização internacional questionando medidas fiscais que prejudicariam o comércio