Difteria
A difteria é uma infecção contagiosa que por vezes é mortal e que é provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae. Há alguns anos, a difteria era uma das causas principais de morte infantil. Hoje em dia a difteria é muito pouco frequente nos países desenvolvidos, principalmente graças à vacinação maciça contra a doença. No entanto, as bactérias da difteria ainda existem no mundo e podem provocar surtos epidêmicos se não se recorrer a uma ampla vacinação. O surto mais importante dos últimos 50 anos tem lugar atualmente na Rússia e noutros países da anterior União Soviética. As bactérias da difteria encontram-se normalmente nas gotas de umidade que são expulsas com a tosse. Raramente as bactérias se podem propagar através de objetos ou de artigos do lar contaminados, como roupa ou brinquedos.
Normalmente, as bactérias multiplicam-se na superfície ou perto das membranas mucosas da boca ou da garganta, onde provocam inflamação. Alguns tipos de Corynebacterium diphtheriae libertam uma toxina potente que pode provocar lesões no coração e no cérebro.
AGENTE ETIOLÓGICO
O Agente etiológico da Difteria é o Corynebacterium diphtheriae, bacilo gram-positivo, produtor da toxina diftérica, quando infectado por um fago.
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS
A ocorrência da doença e mais frequente em áreas com baixas condições socioeconômicas e sanitárias, onde a aglomeração de pessoas e maior. Comumente, essas áreas apresentam baixa cobertura vacinal e, portanto, não e obtido impacto no controle da transmissão da doença. No Brasil, o numero de casos vem decrescendo progressivamente, provavelmente em decorrência do aumento da cobertura pela vacina DTP que passou de 66%, em 1990, para mais de 98%, em 2007. Em 1990, foram notificados 640 (incidência de 0,45/100.000 habitantes) e este numero que foi progressivamente decrescendo ate atingir 56 casos em 1999 (incidência de 0,03/100.000 habitantes) e 58 casos em