Difteria
A difteria é uma doença infecciosa aguda, de notificação compulsória causada pelo Corynebacterium Diphtheriae um bacilo Gram positivo, com quatro biotipos: gravis, mitis, intermedius e belfanti. A doença é localizada sistema respiratório e pode produzir uma sintomatologia sistêmica pela ação de uma exotoxina (SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO, CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, 2003). Atinge crianças até dez anos de idade e é responsável por elevadas taxas de mortalidade infantil e também pela baixa expectativa de vida das populações humanas. É uma doença de distribuição mundial, em populações com más condições de higiene e imunização inadequada é considerada uma doença endêmica e em nosso meio ainda é um problema de saúde pública (BUCHALLA. et al, 2003). A freqüência desta doença vem diminuindo em outros paises devido a utilização sistemática da vacinação antidiftérica, sendo que no Brasil a doença ainda é causa de mortalidade, embora sua incidência tenha diminuído (VERONESI, 1996).
História da Difteria
Difteria vem do grego dipthera, couro, cabedal, uma alusão à pseudomembrana aderente vista no fundo da boca dos doentes, o nome foi escolhido pelo médico francês Armand Trousseau em 1855. A difteria foi uma das doenças mais temidas e prevalentes com epidemias mortíferas, antes da era da vacina (http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/difteria). Seu antídoto foi desenvolvido pela primeira vez pelo médico alemão Emil von Behring em meados de 1890, ganhando o Premio Nobel da Medicina e Fisiologia. A vacina foi desenvolvida após a Segunda Guerra Mundial (http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/difteria).
Dados da doença
Nome da doença: Difteria
Sinônimo da doença: Crupe
Agente infeccioso: Corynebacterium diphtheriae
Hospedeiro: homem doente ou portador
Período de incubação: aproximadamente de 1 a 6 dias.
Dados estatísticos
No ano 1920, houve muitos casos por todo