Dificuldades de aprendizagem, o que são? como trata-las?

Resenha Crítica.
Emilia Ferreiro. Cultura escrita e educação: Porto- Alegre, 2001.
Esta obra é o resultado de conversas de Emilia Ferreiro com os linguistas José Antonio Castorina, Rosa María Torres e Daniel Goldin para entendermos um pouco mais sobre a Cultura e Escrita, baseando em 7 encontros, sendo discutidos diversos temas, como o processo de ensino aprendizagem nas series iniciais.
As 7 partes do livro são citadas como ‘’jornadas’’ que são apresentadas como diálogo, onde foram feitas perguntas a Emilia Ferreiro. No começo do livro Daniel Goldin faz um pequeno memorial sobre os outros participantes do debate.
Na primeira jornada Emilia fala um pouco do teste de maturidade do ensino fundamental e diz não concordar por serem discriminatórios. O desejo é não criar mais barreiras ao ensino fundamental e sim tentar diminuir o fracasso inicial, bem como uma criança Piagetiana que é aquela que tenta compreender o mundo que a rodeia conseguindo formular teorias acerca desse mundo, que consegue reconstruir a realidade, podendo possuí-las. Emilia mostra que não é a favor de um professor que possa ser pesquisador, mas sim apenas passar o que já sabe e investigar o que o aluno não consiga compreender.
Já na segunda jornada, fala um pouco da trajetória com Piaget, analisa o que ela chama de personagens que são muito diferentes, ou seja, o professor que fala a partir da sua vivencia e outro que fala só por leituras, ou seja, transmite tudo que lê. A autora acaba criticando muito a escola por evitar a construção própria da criança. Fazendo-a ser dependente da prática docente.
Na terceira jornada, ela acredita que a leitura da criança pode começar através do que ela produz. A escrita é um modo de representação, que por sinal não é tão simples trazer para linguagem oral. A autora se preocupa com a teoria que a criança cria, ou seja, quando ela aprende o nome acaba servindo de abecedário para as próximas escritas, quanto ao professor ele deve mudar sua visão escrita,