DIFERENÇAS NO AMBIENTE ESCOLAR
Essa concepção estava inserido num modelo conhecido como o da “simplificação” era construído a partir da ideia de semelhança, onde os seres eram agrupados conforme se assemelhavam, cor da pele, tipo de cabelo e outras características físicas serviam de base para essa uniformização, embora criticado na atualidade esse modelo significou uma intensa mudança no campo educacional, causou uma ruptura no “paradigma teocêntrico medieval” e contribui no processo de elaboração do conceito de cidadania.
No início do sec. XX diversas mudanças ocorreram na sociedade e no campo do conhecimento, outras áreas de estudo se desenvolveram e teorias e reflexões do meio social e das relações pessoais foram se ampliando o provocou um impacto sobre o paradigma existente, entraríamos então num novo modelo mais complexo e pautado nas diversidades, exigindo que a escola se adapte a essas transformações.
A escola é um ambiente de muita diversidade e embora tida como um lugar democrático muitos são os conflitos existentes nesse espaço. Para Drago & Rodrigues (2008, p.63) “A escola é composta pela diversidade de vidas que compõem a sociedade em si, diversidade esta que, antes de tudo, é benéfica pelo fato de proporcionar a diferenciação de ações”.
Mas embora tida como benéfica a diversidade encontrada na escola também pode ser reproduzida de maneira preconceituosa e desencadeadora de um processo de exclusão desses indivíduos.
Assim para que se possa construir um ambiente mais democrático e sem discriminação é preciso combatermos as hierarquias sociais, o preconceito existente mesmo que de forma discreta nas relações diárias, é preciso formar profissionais capazes de lidar com as diferenças sejam elas sociais ou de gênero, para que respeitem as individualidades e que sejam capazes de