diferenciação

Mintzberg (1988) definiu tipologias de estratégias genéricas, provenientes do conceito de diferenciação: diferenciação por preço, por imagem, por suporte, por design e não-diferenciação.
Neste estudo de caso vamos focar na diferenciação por design, que se define por: Uma forma de diferenciar um produto oferecendo-o ao mercado com características distintas dos produtos concorrentes, a diferença básica desta estratégia para aquela de diferenciação por qualidade é que a diferenciação por design procura efetivamente oferecer algo "diferente" e não simplesmente ou necessariamente "melhor" (Mintzberg, 1988).
Uma das marcas que tem sido alvo das atenções dos académicos, dos profissionais, da comunicação social e dos consumidores, é a Apple, alvo de diversas paixões, a marca não passa indiferente aos mais diferentes quadrantes da gestão, sendo assim um alvo de inúmeros estudos de caso.
Inácio, M. (2011) refere que a Apple a partir de 1997 colocou a sua atenção no segmento de consumo, neste segmento o grande enfoque tem sido a diferenciação e o desenvolvimento de soluções de alto valor, ou seja, para indivíduos que valorizem a experiência de utilização de um equipamento da Apple e a própria cultura da marca, ao ponto de estarem dispostos a pagar um preço Premium pelos equipamentos da Apple. A diferenciação tem assim um papel crucial e Steve Jobs deixava-o bem claro nas palavras -“A Apple é admirável por descobrir e inventar tecnologia incrível e moderna e torná-la incrivelmente fácil de usar” tal como, o design inovador sendo uma característica marcante dos produtos Apple, que tem o seu design rapidamente copiadas pela concorrência. Jacinto Corria (2009), autor do livro Marketing – a Teoria em Pratica, vai de encontro à ideia apresentada anteriormente, referindo que um bom exemplo na indústria tecnológica é a estratégia de diferenciação que tem sido adotada pela Apple. Que ao longo da sua existência, sempre procurou diferenciar-se, tendo como principal vantagem