Didática
Didática Aluno: Roque Melo
Resenha
A formação restringe-se e extensão do educador que é um ser, junto com outros seres, conscientemente engajado no fazer a história. O ideal seria que o educador e o educando, conjuntamente, conseguissem, atuando praticamente no e com o mundo e meditando sobre essa prática, desenvolver, tanto conhecimentos sobre a realidade como atitudes críticas frente à mesma.
O ensino da didática passou a ser um ensino voltado para a aprendizagem dos modos de conseguir que algo seja ensinado para que a aprendizagem do educasse se dê mais rapidamente. Essa didática - hipertrofia de técnicas, esfacelamento da relação teoria/prática, redução dos fundamentos da prática educacional-, a meu ver, tem muito pequeno papel na formação de um educador comprometido com um projeto pedagógico tradutor executor de um projeto histórico de desenvolvimento do povo. A didática só entrará “no mérito em questão”, se servir como mecanismo de tradução prática, no exercício educacional, de decisões filosófico-políticas e epistemológicas de um projeto histórico de desenvolvimento do povo.
Pode-se definir educador de duas formas. A primeira parte da idéia de que todo ser humano é educador e educando ao mesmo tempo, porque ao longo de sua vida está envolvido num processo de aprender e ensinar contínuo. E a segunda, do educador profissional que tem como papel mediar o conhecimento. O educador pode ser, em ambos os casos, o sujeito ou o objeto da história. Como sujeito ele é, desde que haja de maneira consciente, um construtor da história. Esta compreensão tem três conseqüências: a primeira é que a ação pedagógica deve ser ideologizada, a segunda é que o educador deve ter suas opções teóricas explícitas e a terceira é que a prática educacional não pode ser burocrática e sim comprometida ideológica e efetivamente. A didática assume o papel de mecanismo para a preparação