Dicionário eleitoral
Abstenção
No contexto eleitoral, é o não exercício do direito ao voto. Uma abstenção elevada pode comprometer a legitimidade de uma eleição, pois diminui a representatividade de seu resultado.
Administração eleitoral
É o conjunto de ações voltadas para a organização das eleições, e contempla atividades preparatórias, normativas e logísticas, além da realização das eleições propriamente ditas, da apuração e da declaração dos resultados. No Brasil, a administração eleitoral está a cargo da Justiça Eleitoral, que acumula essas funções com a atividade judicial que lhe é peculiar. Em alguns países, a administração eleitoral é atribuída a órgãos do Poder Executivo, do Poder Legislativo ou órgãos complementares autônomos.
Alistamento
É o processo formal de inscrição e qualificação do cidadão como eleitor, por meio do qual se adquire a capacidade eleitoral ativa - o direito de votar - e é indispensável, mas não suficiente por si só, à capacidade eleitoral passiva - o direito de ser votado.
Aristocracia
Do grego aristos, que designa a excelência, + kratein "poder", ou seja, o poder dos melhores, dos mais capazes.
Boca-de-urna
Atividades realizadas junto aos locais de votação, principalmente pesquisas e propaganda. No Brasil, a propaganda de boca-de-urna é proibida, portanto não se pode pedir votos ou tentar convencer eleitores nos locais de votação. As pesquisas de boca-de-urna são permitidas, mas seu resultado só pode ser diivulgado ao fim da votação em todo o país para evitar influência sobre a votação, de modo que elas servem como tentativa de antecipação do resultado provável da apuração e podem até mesmo fornecer indícios de fraude.
Caixa-dois
Receitas e despesas ilegais de campanha, que constituem um caixa paralelo ao oficial. O caixa-dois costuma ser usado para fugir à fiscalização e aos limites legais, ou para ocultar receitas ou pagamentos que possam constranger doadores, candidatos e prestadores de serviços.