diatermia por ondas curtas
Resumo da história
A diatermia por ondas curtas é radiação não ionizante da porção de frequência de rádio do espectro eletromagnético. É usada por fisioterapeutas para enviar calor e ¨energia¨ para os tecidos situados profundamente.
A referência ao uso médico de correntes elétricas de alta frequência pode ser encontrada já na época de 1890 quando d’ Arsonval passou uma corrente de 1 ampère em alta frequência através dele próprio e de um assistente. Embora se soubesse que quantidades similares de eletricidade em baixas frequências fossem potencialmente fatais, ele relatou ter tido apenas uma sensação de aquecimento (Guy, Chou e Neuhaus, 1984). Trabalhos subsequentes levaram ao desenvolvimento de métodos indutivos e capacitativos de aplicação de correntes de alta frequência ao corpo para produzir o que se propunha ser um aquecimento não superficial. Esses métodos se tornaram conhecidos como ¨diatermia¨.
As correntes de alta frequência se tornaram terapias populares na Europa a partir da década de 1920. Durante esse período, vinha também se desenvolvendo o interesse pelas propriedades não térmicas dos campos eletromagnéticos e por volta de 1950, foi desenvolvido um método de ligar e desligar rapidamente o campo produzindo diatermia por ondas curtas pulsadas (ocp). Nos anos iniciais de seu desenvolvimento, as ondas curtas pulsadas em particular, foram aclamadas como curativas para muitas enfermidade.
A tualmente, as ocp são ainda uma modalidade muito popular. Um levantamento feito entre fisioterpeutas trabalhando na Inglaterra, em 1995, indicou que 75% da amostragem usava ocp, com aproximadamente 50% usando a modalidade duas a três vezes ao dia. As OC eram uma modalidade menos popular, com cerca de 8% usando-a duas a três vezes ao dia (Pope, Mockett e Wright, 1995). Apesar dessa popularidade óbvia, ainda restam muitas questões relativas à aplicação de OCP e OC; por exemplo, ainda não é possível responder conclusivamente em quais