A importancia da presença da gaiola de faraday
Revista Fisioterapia Ser – ano 2 – nr 3 – Jul/ago/set – 2007
AUTORES
Juliete da Silva, Flávia Carolina Ventura de Souza, Danieli Righetti Ladeira, Fabio dos Santos Borges
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos tem havido uma maior preocupação quanto à possibilidade de danos a saúde pela exposição aos diversos tipos de radiação.
As correntes elétricas de alta freqüência têm sido utilizadas na área biomédica desde 1980. Com o desenvolvimento de novas técnicas surgiu a diatermia que utiliza a produção de calor terapêutico proveniente das correntes de alta freqüência.
O ondas curtas é um recurso de diatermia utilizado pelos fisioterapeutas que converte a energia eletromagnética de alta freqüência em energia térmica nos tecidos.
Vários relatos dão conta da dispersão da onda eletromagnética durante o uso de equipamentos que emitem este tipo de energia, podendo atingir assim o operador, pois podem se propagar num raio de aproximadamente 4 metros e meio.
Alguns autores recomendam como tempo de exposição as ondas curtas no trabalho diário do fisioterapeuta, no campo de maior intensidade (20 a 50 cm do aparelho), um período de aproximadamente 8 minutos por dia.
Existem alguns perigos potenciais que devem ser considerados no uso deste recurso termoterapêutico, como: útero gravídico, podendo levar à má formação fetal; marcapasso cardíaco, podendo alterar o seu funcionamento; neoplasia, podendo desenvolver metástase; sangramento ativo (menstruação), podendo aumentar o fluxo sanguíneo e gerar hemorragia; proximidade com outros aparelhos eletrônicos interferindo em seu funcionamento seja aumentando ou diminuindo a intensidade dos mesmos.
Em 1836, Michael Faraday criou a primeira gaiola protetora que impedia a entrada de campos eletrostáticos assim como campos eletromagnéticos cujos comprimentos de onda eram superiores ao tamanho da malha.
A Gaiola de Faraday é um