dialética platonica
A Dialética Platônica
A dialética platônica conserva os elementos da maiêutica socrática, a partir da ideia de que o método filosófico é uma contraposição não de opiniões distintas mas de uma única opinião e uma crítica da mesma.
E que é preciso partir de uma hipótese para só depois melhorar a força das críticas que lhe forem feitas sobre o assunto.
É partindo de uma hipótese que se pode melhorar a força das críticas sobre o assunto.
Exemplo: se uma pessoa faz uma afirmação (hipotética, sem confirmação comprovada), até então, é só uma hipótese. E os que estiverem em contato com esta ideia, conhecendo-a no seu contexto, poderão criticá-la com maior propriedade, ao verificar que quem a lançou não aprofundou a verdade dos fatos.
É a este diálogo, ou o intercâmbio de afirmações e negações que se denomina dialética. Princípios e essências filosóficas
Segundo Platão, a dialética se decompõe em dois momentos.
Um primeiro consiste na intuição da ideia, e um segundo, no esforço crítico para esclarecer esta intuição sobre a ideia.
Melhor dizendo, primeiramente, quando nos situamos ante a necessidade de resolver o problema ou quando sentimos essa admiração (que Platão elogia tanto) diante do mistério, quando estamos frente a uma interrogação, a primeira coisa que o nosso espírito faz é jogar-se como uma flecha de intuição que dispara em direção a coisa , em direção ao mistério que se tem ali.
Porém, essa primeira intuição é "grosseira", insuficiente.
É preciso mais que a própria intuição, é preciso a designação do caminho por onde iremos em direção à conquista dessa ideia.
E então constitui-se a dialética propriamente dita em seu segundo momento, quando os esforços sucessivos do espírito para intuir, para ver, contemplar ou teorizar vão se depurando cada vez mais.
Nessa sucessividade de raciocínio intuitivo é que o ser humano chegará cada vez mais perto da meta que tem , da aproximação maior