Dialogo Diario de Segurança
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A ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras, deve-se distinguir da ressuscitação, ou restabelecimento da ordinária vida humana. A ressuscitação é a restauração da vida que se deixou. Ressurreição é a entrada num novo estado de existência. Há três narrativas de ressuscitação no A.T., e cinco no N.T.: a restauração do filho da viúva de Sarepta por meio de Elias (1 Rs 17.17 a 23) - a restauração do filho da Sunamita pela obra de Eliseu (2 Rs 4.18 a 36) - o recobramento da vida, que teve o homem lançado no sepulcro de Eliseu (2 Rs 13.20,21) - Jesus ressuscitou a filha de Jairo (Mc 5.35 a 42 - Lc 8.49 a 56) - e o filho da viúva de Naim (Lc 7.11 a 15) - e a Lázaro (Jo 11.1 a 44) - e narram-se dois casos nos Atos - o de Tabita (9.36,42) - e o de Êutico (20.9 a 12). São poucos, no A.T., os indícios de uma crença na ressurreição (Jó 14.13 a 15 - Sl 49.15 - 73.24 - is 26.14,19 - Dn 12.2) - diz-se que não era para os inimigos de Deus (Sl 49.14 - cp. com is 26.14) - mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Ez 37.1 a 14 - os 6.2). A crença foi aumentando na igreja Judaica, e cada vez se torna mais distinta à medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo. No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: ‘Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia’ (Jo 11.23,24 - cp. com At 24.15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: ‘ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos’ (Mc 12.27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22.23 a33 - Mc12.18 a 27 -Lc20.27