Diagnósticos por imagem

Quando falamos em aborto o primeiro pensamento que nos vem à mente é o da mãe cruel que aborta um feto indefeso. Não se está aqui discutindo isso, o aborto é, de fato violento e muito cruel, porém, tal crueldade não justifica a violência que tantas vezes têm sido deflagrada por causa de tal ato.
A discussão sobre o aborto é, na maioria das vezes inconclusiva, pois não é, definitivamente, um ato fácil de ser analisado, uma vez que não dá para ser imparcial e envolve visão religiosa, que em si já é contraditória. Alguns países conseguiram legalizar o aborto mesmo sob protesto de algumas correntes religiosas, outros não. É caso de países asiáticos, africanos e da America latina.Ainda que nesses casos ele seja praticado clandestinamente por pessoas inabilitadas e em locais impróprios, causando grande risco de vida à mulher, quando não a morte.Os Estados Unidos bem como países europeus, Austrália, Nova Zelândia e Canadá tornaram o aborto legal, feito que permitiu que a mulher que não deseja ter um filho tenha a permissão do Estado para interromper a gravidez.
No entanto, isso tem gerado formas absurdas de violência contra as mães, médicos, clinicas que fazem o procedimento e, pasmem, até contra funcionários que não se envolvem diretamente no ato. Tais como: guardas, acompanhantes e outros funcionários. Nos Estados Unidos existem organizações atuantes anti aborto com nomes pomposos e, que só pela litura já se percebe que sua fundamentação é religiosa. Um deles é o Exercito de Deus, a qual foi responsabilizada por vários atos de violência contra aqueles que praticam o aborto. No Brasil, algumas vezes, já tentou-se discutir a legalização do aborto, contudo, por sermos um pais dito de maioria católica e com crescentes correntes evangélica, todas as tentativas foram infrutíferas, entretanto, acredita-se que, no médio prazo deverá haver uma mudança de mentalidade, pois não é possível aceitar que tantas mulheres sofram, além da violência psicológica, advinda do aborto,