DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DE PESSOAS NAS INDÚSTRIAS
DIAGNÓSTICO DA GESTÃO DE PESSOAS NAS INDÚSTRIAS
Gêuda Anazile da Costa Gonçalves
Roseane de Queirós Santos
Resumo
A pesquisa procurou diagnosticar a Gestão de Pessoas em indústrias de médio e grande porte de
Campina Grande – PB. O método de pesquisa partiu de uma abordagem bibliográfica e de campo. 10
(dez) empresas, foram pesquisadas sendo 2 (duas) de grande e 8 (oito) de médio porte. Os dados foram coletados através de dois instrumentos: um questionário e uma entrevista estruturada. Obtivemos como resultados, que em 20% das empresas de médio porte não possuem um órgão de Recursos Humanos estruturado enquanto que 100% das de grande porte, o têm. Nos processos de Agregar pessoas nas médias empresas, são empregadas técnicas tradicionais, enquanto que nas grandes, de processos avançados. Nos processos de Aplicar pessoas, as organizações de médio porte valem-se de meios rudimentares. Nas de grande porte, aplica-se um modelo flexível. Nos sistemas de Recompensar pessoas nas de médio porte observa-se que a remuneração obedece a padrões rígidos e o programa de
Benefícios ultrapassa as exigências legais. Nas empresas de grande porte, a remuneração e a política de benefícios obedecem a esquemas flexíveis. No processo de Manter pessoas, tanto as de médio quanto às de grande porte, enfatizam uma política democrática. Em programas de Higiene e Segurança do
Trabalho, as empresas de grande porte enfatizam a prevenção da vida humana e as de médio porte, o aspecto financeiro. No processo de Monitoração, observa-se que as empresas de médio porte aplicam o processo de auditoria de recursos humanos com um enfoque operacional, enquanto que nas empresas de grande porte, esta atividade é percebida como educativa. A análise dos dados referentes aos processos do órgão de recursos humanos indica que as médias empresas encontram-se numa fase de transição, de uma abordagem com um enfoque