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Além dos sinais clínicos, a conclusão do diagnóstico de Anemia Infecciosa Equina pode ser dada pelo teste de IDAG (Imunodifusão em ágar gel), que é um teste qualitativo com validade de 60 dias e é o mais indicado por ter alta especificidade para o vírus da doença, uma vez que avalia a IgG precipitante, e também por apresentar execução fácil.
A técnica se baseia na detecção do anticorpo contra a principal proteína do vírus, a p26, e consiste na migração de antígeno (Ag) e anticorpo (Ac), formando um complexo Ag-Ac que são insolúveis e precipitam ficando visíveis em forma de linha.
Também conhecido como prova de Coggins, o teste de imunodifusão em ágar gel consiste na utilização de proteína viral recombinante. O soro a ser testado é colocado nas cavidades laterais alternadamente, o soro padrão é colocado também nas cavidades laterais alternadamente, enquanto o antígeno é colocado na cavidade central. Em seguida as lâminas são encubadas a temperatura entre 20 e 25ºC ficando na câmara úmida por 48 horas, posteriormente é feita a leitura.
Leitura:
Positiva: formação de uma linha contínua de identidade total.
Negativa: as linhas vão para as cavidades onde estão as amostras testadas.
Outro método de diagnóstico é o ELISA, este teste é mais rápido todavia apresenta custo elevado para execução. Além disso, seu kit ainda não foi registrado pelo MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).
Materiais para a realização da imunodifusão em ágar gel
Agulha, tubo vacuntainer, Gel a 1%, agarose 1g, água destilada, NaOH e H3BO3 (para realizar o tamponamento), antígeno, soro controle, chapa de aquecimento, autoclave, forno de micro-ondas ou banho maria, bomba de vácuo, fonte de luz, refrigerador, câmara úmida, pipetas, lâminas microscópicas, vidrarias.
file:///C:/Users/Y%C3%A2nca/Downloads/Bula%20Kit%20Teste%20para%20Diagn%C3%B3stico%20da%20Anemia%20Infecciosa%20Equina.pdf