Diagn Stico Organizacional Apresenta O
Organizacional em
Cooperativas
Agroindustriais
ANÁLISE DAS FERRAMENTAS ORGANIZACIONAIS
Resumo
A necessidade de concorrer num mercado cada vez mais dinâmico e globalizado impôs aos empreendimentos cooperativos a aplicação de modelos administrativos avançados.
Deste modo, a profissionalização da gestão tornou-se o principal pilar para a manutenção das cooperativas no agronegócio. Dentro deste contexto, o objetivo do presente document é apresentar um panorama do funcionamento das cooperativas em seu âmbito administrativo.
Como centro de discussão, é enfatizado o embate entre as vertentes da economia solidária (autogestão) e da visão capitalista (heterogestão). Em linhas gerais, pretende-se expor as estratégias assumidas pelas cooperativas e as formas como comportam-se diante do competitivo ambiente do agronegócio.
Neste sentido, a Governança Corporativa (GC) se destaca como uma das principais ferramentas organizacionais que representam o processo de modernização gerencial das cooperativas, por meio de um desdobramento das idéias relacionadas à Nova Geração de
Cooperativas (NGC).
Introdução
Segundo Padula e Araújo (2008), o movimento doutrinário cooperativista teve o seu marco inicial em 1844, na Inglaterra. Na época, 28 tecelões do distrito de
Rochdale, na cidade de Manchester, fundaram a Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale. A cooperativa em questão foi criada com o intuito de melhorar a situação econômica dos trabalhadores por meio do auxílio mútuo.
O cooperativismo moderno baseia-se nos princípios determinados pelos pioneiros ingleses. Estes são reconhecidos mundialmente e servem como parâmetro para o funcionamento do sistema. As cooperativas agroindustriais, a exemplo das existentes em outros ramos, devem balizar o seu exercício e suas relações com os cooperados e o mercado de acordo com sete princípios. Desde a fundação da cooperativa de Rochdale, os princípios cooperativistas foram alvos de constantes reformulações, tendo