DIABETES
Introdução
DM foi reconhecida como doença há pelo menos dois milénios, mas apenas por volta do ano de 1970 é que se chegou a um consenso acerca da sua classificação e diagnóstico. O primeiro critério usado para o diagnóstico da DM foi os elevados níveis de glucose no sangue durante o jejum e duas horas depois de uma refeição. Os valores normais de glucose no plasma, para um adulto, durante o estado de jejum são 80 a 120 miligramas por decilitro (mg/dl) ou 4,4 a 6,7 milimoles por litro (mmol/L). A definição inequívoca de DM requer que os níveis de glucose no sangue 2h após uma refeição estejam superiores ou iguais a 200 mg/dL (11,1 mmol/L) para que apareçam os sintomas classicos da diabetes. Sintomas esses que incluem vontade excessiva em urinar, presença de glucose na urina, fome, sede, cansaço e perda de peso, e que são comuns a todos os tipos de diabetes.
Classificação
Actualmente a designação Diabetes mellitus tipo I ou insulino-dependente veio substituir termos como cetose-propenso, inicio agudo, considerando que a diabetes mellitus do tipo II ou insulino-independente veio substituir os termos cetose-resistente, inicio lento e diabete leve. Outras variantes da diabetes mellitus incluem a diabetes MODY (Maturity-Onset Diabetes of Youth), a tropical e a gestacional, que tende a surgir depois das 20-24 semanas de gestação.
Aproximadamente 90 a 95% dos indivíduos com diabetes mellitus podem ser classificados como insulino-independentes ou insulino-dependentes. A diabetes pode também aparecer como sendo uma causa secundária de certas condições ou sindromes, resultantes de uma permanente ou temporaria destruição das celulas produtoras de insulina do pancreas.
História da Classificação
No século II, Arataeus deu o nome de diabetes a esta doença, que em grego significa “sifião”, com base no sintoma mais clássico da diabetes, a vontade excessica em urinar.
Em 1679 Thomas Willis notou o sabor doce da urina dos diabéticos e em 1776 Mathew Dobson