DIABETES
Diabetes Mellitus (DM) é uma doença sistêmica, de etiologia múltipla, caracterizada pelo aumento da glicose no sangue, é causada por deficiência na ação e/ou produção da insulina. Em geral a hiperglicemia crônica vem acompanhada de distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas, levando a danos em muitos sistemas orgânicos, em particular para os vasos e nervos (GIACAGLIA, 2004).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2000), o diabetes cresce mais rapidamente em países pobres e em desenvolvimento e isso contribui de forma muito negativa para a morbimortalidade precoce, atingindo pessoas ainda em plena vida produtiva, além de onerar a previdência social e ser decisivo para a manutenção do ciclo vicioso da pobreza e da exclusão social. Atualmente, mais de 250 milhões de pessoas convivem com a doença no mundo, e a expectativa é que esse número chegue a 380 milhões em 2025. Apenas no Brasil, 12 milhões de pessoas têm diabetes, e muitos ainda não foram diagnosticados ( Rev. Bras. Otorrinolaringol. vol.71 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2005 ).
O diabetes no Brasil é responsável por uma das principais causas de mortalidade, hospitalização e amputações de membros inferiores. O diagnóstico correto e o tratamento adequado retardam as complicações existentes em decorrência desta doença. Sendo que à falta de atividade física e má alimentação, contribuem para a sua prevalência (OPAS, 2002). A severidade do DM e suas complicações comprometem a qualidade de vida, a produtividade dos doentes, afetando também seus familiares. Um adulto portador da DM gasta em torno de 25% da renda familiar, em farmacoterapia, não sendo apenas um problema financeiro, mas também social, em decorrência da aposentadoria precoce e mortalidade prematura (OMS, 2000).
O Diabetes Mellitus é classificado em:
Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1), representa de 5-10% dos tipos de diabetes e surge em geral até os 30 anos, atingindo preferencialmente crianças e adolescentes,