Diabetes gestacional
De acordo com Coutinho et. al (2010, p.519), o tratamento do DMG tem como principal finalidade prevenir ou minimizar as sequelas imediatas fetais e neonatais, como óbito, macrossomia, distocia de ombros, tocotraumatismo e instabilidade metabólica do recém-nascido.
Outro objetivo de grande importância no tratamento da diabetes gestacional é a minimização do risco do neonato desenvolver diabetes e síndrome metabólica na infância ou até mesmo na idade adulta.O risco de morte fetal também é alto, por isso é necessária a utilização correta da terapia apropriada, reduzindo assim a probabilidade de óbito intrauterino, porém a macrossomia ainda persiste como a mais importante complicação perinatal. Maganha et. al (2003, p.330) afirma que, historicamente, a introdução da insulina na terapêutica da gestante diabética foi um marco na qualidade da assistência a essas mulheres. Os dados sobre diabetes e gestação anteriores à utilização clínica da insulina são sombrios, com relato de cerca de 30% de mortalidade materna durante a gestação e 50% de óbitos perinatais. Após a aplicação da insulina no controle do DMG, diminuíram significativamente suas complicações perinatais, com grande impacto principalmente na taxa de óbitos fetais. “O tratamento inicial consiste na prescrição de dieta para diabetes que permita ganho adequado de peso de acordo com o estado nutricional da gestante, avaliado pelo índice de massa corporal (peso/altura2) pre-gravidico”. (BRASIL, 2010 p. 186)
A atividade física é um dos fatores mais importantes, juntamente com a dieta e o controle glicêmico, que contribuem para o tratamento do