Dheg
1.1 Tema
Avaliação do Ganho Ponderal em pacientes com DHEG.
2 INTRODUÇÃO
As síndromes hipertensivas são as complicações mais freqüentes na gestação e ocorre em 10 a 22% das gestações, sendo 20 a 50% progridem para preeclampsia, ou seja, presença de proteinúria.(ACOG;2002)
No Brasil a hipertensão gestacional é a primeira causa de morte materna especialmente quando se instalam nas suas formas mais graves. A moléstia hipertensiva representa a entidade clínica que maior obituário perinatal determina, acarretando, ainda, substancial número de neonatos vitimados, quando sobrevivem aos danos da hipóxia perinatal.(DATASUS;2010)
Estudos recentes mostram que para diagnosticar a hipertensão gestacional deve-se verificar a presença de dois dos mais comuns achados da preeclampsia:
Hipertensão e proteinúria. Para um rastreio de hipertensão na gravidez medidas de pressão arterial maior ou igual a 140/90 mmHg devem ser encontradas. Um aumento de 30 mmHg na pressão sistólica (PAS) em relação aos níveis pré-gravídicos, já foi considerado patológico, mesmo na ausência de hipertensão.(JOGC;2008)
A elevação merece investigação subseqüente e rígidos acompanhamentos clínico da gestante. Para caracterizar realmente a hipertensão na gravidez devemos:
Medir a pressão com a paciente em repouso por pelo menos 10 minutos, sentada, no braço direito, o qual deve ser mantido em mesmo nível do coração. Deve ser confirmado em duas medidas espaçadas por, pelo menos, 6 horas, não devendo ser espaçadas por mais de sete dias. A pressão diastólica é computada no 5º ruído de Korotkoff.( JOGC;2008)
As complicações hipertensivas da gravidez são mais comuns entre as nulíparas e nos extremos da vida reprodutiva. Uma gestante com hipertensão arterial prévia pode ter sua evolução complicada por uma síndrome de pré-eclâmpsia superposta. A história familiar de pré-eclampsia é um importante fator de risco, com uma herança provavelmente monogênica, embora o