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Acúmulo de capitais: a Inglaterra tinha a mais importante zona de livre comércio da Europa, sobretudo depois da Revolução Gloriosa. A burguesia inglesa possuía, portanto um papel importante na vida econômica do país. Além disso, a Inglaterra contava com um sistema de créditos financeiros bem desenvolvido desde a fundação do Banco da Inglaterra, em 1694. Tudo isso permitiu à burguesia expandir o comércio marítimo (a frota naval inglesa era a mais poderosa do mundo) e acumular capitais.
Controle capitalista do campo: o acúmulo de capitais na Inglaterra levou ao controle capitalista do campo. Os donos de capitais passaram a ampliar e dirigir grandes propriedades rurais. Com a concentração da propriedade agropastoril nas mãos de capitalistas, houve melhoria dos métodos de produção e aumento da produtividade, mas também a liberação de grandes levas de camponeses de suas antigas funções. Esses camponeses foram obrigados a migrar para as cidades (êxodo rural), submetendo-se, por fim, ao duro trabalho nas indústrias em expansão.
Crescimento populacional: o aumento da produção de alimentos e os progressos da medicina no combate às epidemias contribuíram para o crescimento populacional. Esse aumento populacional, associado ao êxodo rural, ampliou a oferta de mão-de-obra nas cidades. Eram trabalhadores sem outro meio de sobrevivência a não ser o trabalho na indústria em troca de um salário miserável.
Posição geográfica: o fato de a Inglaterra ser uma ilha situada próxima à Europa ocidental favoreceu o comércio marítimo e o acesso aos grandes mercados ultramarinos.
Fontes de energia: a Inglaterra possuía grandes jazidas de carvão, que possibilitaram desenvolver indústrias baseadas no carvão mineral. Os demais países europeus só contavam com o carvão de