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O movimento de incubadoras no Brasil data da década de 80 e vem crescendo cerca de 30% ao ano.
Porém, fatores como níveis de desenvolvimento gerencial diferentes e a necessidade de atender a diversos “stakeholders” (entendidos como interessados nos resultados das mesmas) obrigavam as incubadoras a fazer “otimizações locais” (atendimentos parciais aos diversos interessados) ou tornavam pouco consistentes os seus modelos de gestão. Assim, veio crescendo no País uma preocupação com a eficiência/eficácia dos recursos aplicados nas incubadoras pelas instituições financiadoras. Neste sentido, é preciso que as incubadoras criem mecanismos de acompanhamento e avaliação tanto das empresas incubadas, quanto da própria incubadora, monitorando a execução dos seus processos descritos no Plano de Negócios. O instrumento ideal para isso são os sistemas de medição de desempenho organizacional (SMDO`s), que podem ser os mais variados. Na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Universidade Federal Fluminense (IEBTUFF), o modelo utilizado foi o Balanced Socrecard, que é um conjunto de indicadores que proporcionam rápida e abrangente visão do desempenho empresarial sob as perspectivas Financeira, Clientes, Processo
Interno e Aprendizado e Crescimento. O presente artigo discute os principais problemas e benefícios da implantação desta metodologia na IEBTUFF.
Palavras-chave: incubadora, indicadores de desempenho e Balanced Socrecard.
1. INTRODUÇÃO
O movimento brasileiro de incubadoras de empresas se expandiu nas últimas duas décadas, demandando grandes montantes de recursos públicos para sua consolidação, fato que aumenta a importância de mecanismos capazes de avaliar o desempenho dessas organizações, fornecendo informações confiáveis às instituições mantenedoras. Entretanto, quanto mais se avança no debate sobre a expansão e importância das incubadoras empresariais, mais aparente se torna uma lacuna observável na literatura especializada: modelos