DFC resumo

(INTRODUÇÃO) Dentre as alterações que a Lei 11.638 inseriu na Lei 6.404 está a obrigatoriedade da apresentação da DFC - Demonstração do Fluxo de Caixa em substituição à DOAR – Demonstração das Origens e Aplicação dos recursos.

(O QUE É) Enquanto que a DOAR evidenciava as mutações no capital circulante líquido da empresa e expunha a política de financiamentos e investimentos de recursos não circulantes, a DFC indica a origem e a aplicação de todo o dinheiro do caixa, em determinado período, nas atividades operacionais, de investimentos e financiamentos e ainda o Resultado do Fluxo Financeiro, conciliando os saldos do caixa no início e no final de cada período/exercício.

(OBJETIVO) O objetivo é adequar as informações das empresas ao padrão internacional.

(VANTAGENS) A DFC propicia aos gestores uma visão mais direta sobre a capacidade de geração e utilização dos recursos da empresa e ainda possibilita a elaboração um melhor planejamento financeiro.

(ELABORAÇÃO) A DFC pode ser elaborada de duas formas:

- Pelo método Direto, que apresenta os componentes dos fluxos por seus valores brutos, ao menos para os principais grupos de recebimentos e desembolsos.

- Pelo Método Indireto, que apresenta o fluxo de caixa líquido oriundo das movimentações das contas que influenciam na determinação dos fluxos de caixa das atividades operacionais, das atividades de investimentos e financiamentos, a partir das disponibilidades geradas pelas atividades operacionais, ajustadas pelas movimentações dos itens que não geram caixa.

EXEMPLO DE DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO DIRETO
COMPANHIA XYZ
Fluxos de caixa originados de: Atividades operacionais Valores recebidos de clientes X
Valores pagos a fornecedores e empregados (X)
Imposto de renda e contribuição social pagos (X)
Pagamentos de contingências (X)
Recebimentos por reembolso de seguros X
Recebimentos de lucros e dividendos de subsidiárias X
Outros recebimentos (pagamentos) líquidos X
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