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O documento mais antigo sobre o jogo é a pintura-mural da Câmara Mortuária de Mera, em Sakarah (nos arredores de Gizé, no Egito). Ao que parece, essa obra de arte, que representa duas pessoas jogando Xadrez, ou algo semelhante, data de aproximadamente 3.000 anos antes da era cristã. Porém, há registros indicando que o jogo era disputado na Índia, onde teria surgido por volta do século V ou VI de nossa era, derivado de antiquíssimo jogo hindu conhecido por "Chaturanga", nome que aludia às quatro armas do exército indiano: elefante, cavalo, carro e infantaria. Daí, o xadrez teria chegado à Pérsia. Do mundo islâmico, o Xadrez alcançou a Europa por vias distintas: a invasão muçulmana à Península Ibérica e a Primeira Cruzada.
Tal como jogado atualmente, o Xadrez assume caráter Medieval. Assemelha-se à guerra convencional e a um jogo da Corte, conforme pode ser visto pelos nomes e ação (movimento) das peças sobre o tabuleiro de 64 casas. Foi o jogo dos Reis e hoje é o Rei dos Jogos.
Os peões são os oficiais subalternos, cobrindo e batalhando à frente da cavalaria, dos bispos e personagens da realeza. Os cavalos, bispos, rei e dama (rainha, como também é conhecida) são auto explanatórios, enquanto as torres representam as fortalezas dos nobres. Se todos esses personagens desapareceram de muitos países ao longo do tempo, o Xadrez permanece como um jogo de distinção social, capaz de exigir da mente humana o mais elevado esforço. Com o advento da Internet, praticamente acabou a antiga forma de Xadrez postal. Essa modalidade de jogo era bastante demorada e tediosa, onde cada lance era enviado por uma carta. Como exemplo, um